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Frases para deixar qualquer diálogo desconfortável e horrível

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Sabe aquela amiga que costumava dar uma mordida escrota no teu Ana Maria nos tempos de escola e que você encontra na fila do Carrefour? Ou o cara do marketing que na pelada pede passe na área e não volta pra marcar? Pois há várias oportunidades de se vingar utilizando alguns truques frasais e recalque.

IMPORTANTE: a pessoa não pode ter muita intimidade ou ela vai retrucar, ficar chateada, sei lá. Tem que ter um distanciamento considerável, que é pra pessoa rir amarelo e querer estar morta. Vamos lá.

ORIGEM DO ÓDIO: Isadora, aos 16 anos, era a mais gata da sala. Os garotos estavam em suas mãos. Embora o poderio cognitivo fosse bastante baixo, você era um dos únicos a notar que ela era muito mala, tinha o buço suado e usava moletom amarrado na cintura pra disfarçar que vazou o mod.
SITUAÇÃO: Anos depois, Isadora está na fila do Extra. Mais gorda, ela está com Alfredo, marido e funcionário público. “Oiiiiii, Marcos, quanto teeeeeeeempo!”, ela diz. O buço permanece tragicamente suado.
ALVO: Seu alvo não vai ser Isadora. “Não?” – não. Ela é um alvo muito fácil. Seu foco será Alfredo, o marido pau mandado que paga a conta em dia e viaja pra Campos do Jordão em feriados prolongados, come fondue de queijo e outras cafonices assim.

(((FRASE FATAL))):
– Pois é, menina! Que que cê anda fazendo da vida?
– Ah, eu trabalho de secretária ali na Vila Mariana! E você?
– Ahh, hahaha eu tô bem! Que legal que cê casou! Uma pena que ele já tá careca, né? Hahahahaha
– Hmm, é hahha sabe como é!! Hahah *rindo p/ não chorar*
– E num sei? No nosso tempo você era magrinha que só! Hahaha
– Ai menina pois é hhahahaaha *querendo chorar*
– Bom, deixa eu ir indo que o Beto tá me esperando. Lembra dele (mais gato da escola)? Casamos!
– noooosa, sério?? Haha que loco *:'(*

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ORIGEM DO ÓDIO: Juarez, 43 anos, é o taxista mais reacionário da sua região. Por algum motivo a cooperativa sempre o manda para te buscar em casa. Ele nunca esteve errado sobre nada. Bandido? Mata. Infiel? Mata. Político? Ladrão, mata. Taxista que dá bandeirada inicial de R$ 20 sem sair do lugar? Mat-Gente boa, gente boa.
SITUAÇÃO:  Ele deveria ter entrado na Rebouças, mas deu uma volta. Segundo ele, lá “os cara multa muito” já que “os político quer faturar” nessa época do ano.  Começa o discurso. “Tá vendo esses muleque que fica no farol? Tem que botar tudo pa cadeia, essas porra de maioridade penal aí que falam é pra defender bandido. Se num resolver tem que matar”.
ALVO: O próprio Juarez. Ele cria sua própria arma.

(((FRASE FATAL))):
– Tem muleque de 12 e 14 ano já mata e já sabe que tá fazendo, num é sr. marcos?
– É verdade, Juarez. Hoje em dia tá uma pouca vergonha.
– Tinha que meter na febem até resolver, se num resolver mata.
– Concordo, tem que matar e….degolar.
– É, é. É isso aí.
– Mata, degola e coloca no espeto pra servi de exemplo
– Daí num volta a fazer, verdade.
– Daí abre as tripa dele e serve pros cachorro
-….. é
– e pega os olho do desgraçado em fala pro outro bandido comer…
– uhum, tamo chegand-
– … e coloca numa panela pra ferver com o resto,,,,,
– seu marcos chegamo é..é deu 12 real a corrida
– e tritura e faz salsicha pra pôr na comida e
– seu marcos
– ah obrigado me distrai toma aqui o dinheiro que a minha condicional vai até as 10 ahah

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ORIGEM DO ÓDIO: Fabiano cresceu no afortunado Higienópolis mas ainda chora adoidado ao falar da desolação que o sistema financeiro provoca na sociedade. Formando em Ciências Sociais, ele usa sandálias de coco, dirige uma Ecosport equipada com um estepe em que está desenhada a figura heroica de Che Guevara.
SITUAÇÃO: Você nunca teve chances em, de fato, conversar com Fabiano. Ele é um cara que discursa bem no DCE, usa cabelo notoriamente mal cortado e até tem bom coração. Porém, ele te irrita ao se achar pobrão Você não é, Fabiano, Get Over It. O local é a mesa do bar, depois da faculdade. Vocês não têm intimidade, só se conhecem de vista.
ALVO: Ideológico. Tá na hora de tomar pílulas de reacionarismo. A risada no fim da frase é essencial pra ele não entender se é ironia.

(((FRASE FATAL))):

– Pow, Fabiano, é foda, né? Uma criança mata e sai livre.
– Mas diminuir a maioridade penal não iria ajudar, saca?
– Ah, cara, ia sim. Desce a porrada no muleque. Se for meio afeminado é até bom pra endireitar HAHAHAHHA
– Pow, brother, mas aí você tá criando mais vítimas do sistema, tá ligado? Não vai no âmago da questão.
– Mas, Fabiano, eu cresci na favela (pode mentir), eu tô ligado que os cara só mete a cabeça no lugar com porrada da polícia HHAHHAA
– Ah, são pontos de vista, né
– Se um mulequinho tenta me assaltar na rua eu meto uma bica, amarro no poste. Estilo Bolsonaro mesmo HAHHAHA
– AHhaa falsa simetria
– Educação pra mim é na base da porrada, seja homem ou mulher.
– ANh, cara
– Ce viu outro dia no Datena que um moleque roubo e matou uma senhorinha de idade? Tinha que meter no paredão e descer a bala até virar giz de cera. Essas porra de comunista direito humano que fica defendendo esses vagabundo ia junto.
– Verdade. Anh, vo pega um breja ali
– Beleza, só cuidado que tá cheio de molequinho filho da puta doende ladrão de cerveja te roubar por aí HAHHSAHHASDHJAotárioHASDHA

– blz, vlw

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(Fonte imagem: BuzzFeed Brasil)

Como ficou claro, a intenção é causar desconforto mesmo que a personalidade do alvo seja agradável. Brasileiro dificilmente reage de forma negativa em um bate-papo, o que torna mais fácil ser alguém detestável. Com estas poucas dicas em mãos, você já possui arsenal para não ser benquisto em lugar algum. Parabéns, feliz natal, vá e torne a vida das pessoas um pouco pior.


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